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Zanin exige perícia médica antes de definir se Eduardo Siqueira segue preso ou vai para casa

Relator da Operação Sisamnes no STF cria junta da PM-TO, que tem cinco dias para entregar laudo; decisão contraria rumores de negativa imediata

João Pedro Dorneles Claret
Por: João Pedro Dorneles Claret
04/07/2025 às 19h50
Zanin exige perícia médica antes de definir se Eduardo Siqueira segue preso ou vai para casa

O ministro Cristiano Zanin, responsável pela Operação Sisamnes no Supremo Tribunal Federal (STF), ainda não rejeitou o pedido de prisão domiciliar apresentado pela defesa do prefeito afastado de Palmas, Eduardo Siqueira Campos (Podemos), detido desde sexta-feira (27) no Quartel do Comando-Geral da Polícia Militar do Tocantins (PM-TO).

Na decisão, Zanin acolheu parecer do Ministério Público Federal (MPF) e determinou a constituição de uma Junta Médica formada por profissionais da Polícia Militar tocantinense. O grupo terá 48 horas para submeter Eduardo Siqueira a exame clínico e até cinco dias para encaminhar o laudo pericial ao STF.

Segundo os advogados, o prefeito enfrenta problemas de saúde que justificariam a revogação da prisão preventiva ou, em alternativa, sua substituição por prisão domiciliar. Apenas após receber o relatório técnico é que o ministro decidirá se mantém o político no quartel ou autoriza a medida mais branda.

Com isso, o STF adota uma postura de cautela: antes de qualquer deliberação sobre o futuro do prefeito afastado, serão avaliados elementos médicos concretos.

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