O ministro Cristiano Zanin, responsável pela Operação Sisamnes no Supremo Tribunal Federal (STF), ainda não rejeitou o pedido de prisão domiciliar apresentado pela defesa do prefeito afastado de Palmas, Eduardo Siqueira Campos (Podemos), detido desde sexta-feira (27) no Quartel do Comando-Geral da Polícia Militar do Tocantins (PM-TO).
Na decisão, Zanin acolheu parecer do Ministério Público Federal (MPF) e determinou a constituição de uma Junta Médica formada por profissionais da Polícia Militar tocantinense. O grupo terá 48 horas para submeter Eduardo Siqueira a exame clínico e até cinco dias para encaminhar o laudo pericial ao STF.
Segundo os advogados, o prefeito enfrenta problemas de saúde que justificariam a revogação da prisão preventiva ou, em alternativa, sua substituição por prisão domiciliar. Apenas após receber o relatório técnico é que o ministro decidirá se mantém o político no quartel ou autoriza a medida mais branda.
Com isso, o STF adota uma postura de cautela: antes de qualquer deliberação sobre o futuro do prefeito afastado, serão avaliados elementos médicos concretos.