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Marilon Barbosa clama por serenidade e reconhece legitimidade de Carlos Velozo durante posse de Petion na Câmara de Palmas

Presidente da Casa diz que “não cai um fio de cabelo sem permissão de Deus”, lamenta prisão de Eduardo Siqueira Campos e promete diálogo com o prefeito em exercício para garantir estabilidade administrativa

João Pedro Dorneles Claret
Por: João Pedro Dorneles Claret
03/07/2025 às 14h06
Marilon Barbosa clama por serenidade e reconhece legitimidade de Carlos Velozo durante posse de Petion na Câmara de Palmas

Palmas viveu, na manhã desta quinta-feira (3.jul.), um raro momento de convergência política em meio à turbulência que se seguiu à prisão preventiva do prefeito Eduardo Siqueira Campos. Na sessão solene em que tomou posse o vereador Petion Corado (PSB) — 2º suplente que assume a cadeira deixada por Carlos Amastha —, o presidente da Câmara, Marilon Barbosa (Republicanos), fez um discurso marcado por referências religiosas e um apelo à união de forças em torno do prefeito em exercício Carlos Velozo (Agir).

Não cai um fio de cabelo sem a permissão de Deus”, afirmou Marilon, dirigindo-se diretamente a Velozo, presente no plenário. Segundo ele, “não devemos debater o que Deus quer para Palmas: cabe-nos reconhecer os propósitos divinos e trabalhar”. O vereador sublinhou que, entre os dois homens eleitos para conduzir a capital, “Carlos Velozo é um deles, investido de legitimidade — e, se essa for a escolha de Deus, não há o que questionar”.

Marilon não deixou de expressar solidariedade ao prefeito preso: “Sinto profunda tristeza pelo que Eduardo Siqueira está passando e oro para que tudo se esclareça e ele possa logo retornar ao convívio da família e da cidade”. Mas acrescentou que a administração não pode “ficar refém da espera”. 

O tom conciliador foi interpretado como abertura de diálogo entre o Legislativo e a gestão interina — algo visto como crucial num momento em que rumores de cisão dominam os bastidores. Líderes partidários avaliam que, ao reconhecer publicamente a legitimidade de Velozo e chamar a atenção para a vontade divina, Marilon busca desarmar tensões que poderiam paralisar projetos e serviços.

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