Em entrevista exclusiva à Gazeta do Cerrado, Carlos Eduardo Velozo, prefeito interino de Palmas, declarou que não pretende se submeter às pressões políticas e que está revisando a estrutura administrativa da Prefeitura. “Não posso ficar refém”, afirmou, em referência às pressões por ajustes em seu secretariado.
Velozo mencionou que novos ajustes no primeiro escalão não estão descartados. O objetivo é moldar uma administração com “a cara dele”: mais alinhada com sua visão, ainda que mantenha aspectos do legado do prefeito afastado, Eduardo Siqueira Campos.
Sobre a eventual influência do pastor Amarildo e do grupo Monte Sião, o interino preferiu não entrar em detalhes. Segundo ele, as decisões vão respeitar tanto o coletivo da base quanto sua própria identidade política.
Na mesma conversa, Velozo relatou que, antes de promover as demissões, esteve com Eduardo Siqueira Campos. “Oramos juntos, falamos de projetos que tivemos”, contou. Ele ressaltou que, apesar dessas iniciativas conjuntas, já imprimiu sua marca na gestão: “é o pastor Carlos que estará governando” enquanto assumir o cargo