(PL) neste segundo turno de Palmas é mais uma e, ao mesmo tempo, a maior derrota do governador Wanderlei Barbosa (Republicanos) nestas eleições municipais. Apesar de o partido dele, o Republicanos, ter sido o que mais elegeu prefeitos - 57 -, Wanderlei foi derrotado em todas as cidades em apostou pessoalmente.
SE JOGOU PESSOALMENTE
Palmas foi onde ele mais se jogou na campanha. Fez caminhadas, reuniões diversas, com vários setores, subiu o drone com Janad e atacou Eduardo dos palanques, como quando disse que apresentaria o decreto pelo qual o então prefeito da Capital em 1994 exonerou diversas pessoas aprovadas em concurso. O decreto é de 10 de maio de 1994 e nele diz que a decisão do então prefeito Eduardo Siqueira Campos está "em conformidade com o processo número 56.135/94, e tendo em vista a ocorrência de erros no decreto de nomeação de servidores habilitados em concurso público que não tomaram posse no prazo legal". A estratégia não funcionou.
DERROTA EM OUTROS MUNICÍPIOS
Wanderlei perdeu em todos os municípios em que mais se empenhou pessoalmente - e com placar imensamente elástico: em Araguaína, com Jorge Frederico (Republicanos); em Porto Nacional, com Toinho Andrade (Republicanos); em Paraíso, com Osires Damaso (Republicanos); o cunhado Goianyr Barbosa (Republicanos) em Almas e a tia dele, Deuseny Batista (UB), de Novo Acordo, uma das poucas prefeitas que não conseguiram a reeleição.
DERROTA TAMBÉM SIMBÓLICA
Outro revés que teve importante simbolismo para o governador foi em Santa Fé do Araguaia, onde a prefeita Vicença Lino (UB) impôs uma derrota ao governador na eleição dele em 2022. Lá o primeiro colocado foi o então candidato a governador Ronaldo Dimas (PL). Assim, Wanderlei apostou todas as fichas em Marcio Capivara (Republicanos). Apesar do apoio maciço do governador, Márcio foi derrotado e Vicença reeleita com mais de 11 pontos de frente - 55,65% a 44,35%.